Jerônimo quer PDT na base e mira insatisfeitos do novo partido União Progressista

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Governador da Bahia discute apoio do PDT em encontro com líderes do partido e espera oficialização na próxima reunião

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou nesta terça-feira (29) sobre o encontro com a cúpula nacional do PDT para que o partido oficialize apoio à sua gestão. Em conversa com a imprensa durante a assinatura da ordem de serviço que autoriza o início da reforma da antiga Estação da Calçada, em Salvador, como parte das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o petista afirmou que espera a oficialização do apoio após diálogo com os presidentes nacional e estadual da legenda, Carlos Lupi e o deputado federal Félix Mendonça Júnior, respectivamente.

“O diálogo com Félix e Lupi foi uma base política, muito fortalecida no interesse da gente. Então, o apoio federal a Lula, o apoio estadual ao nosso governo e, no município, a gente também colocou na mesa para que possamos caminhar juntos. Eu vou esperar, e a resposta não é nossa, é do PDT. Minha expectativa é que a gente possa ter a companhia do partido”, disse o governador.

Jerônimo também adiantou que terá uma nova reunião com a cúpula pedetista na próxima sexta-feira (2), quando a adesão do partido ao governo da Bahia pode ser oficializada.

“Estive em Brasília, conversei com Lupi e com Félix sobre a possibilidade de sentarmos juntos para definir uma parceria, um apoio. Combinamos que, nesta quarta-feira, nos encontraremos com os prefeitos e prefeitas do PDT. Na verdade, basicamente todos eles já mantêm diálogo conosco. Então, a expectativa é que, nessa agenda, o PDT possa oficializar essa parceria e esse apoio”, declarou.

Federação PP e União Brasil

O governador também comentou sobre a nova federação partidária formada por PP e União Brasil, União Progressista, que será oficializada nesta terça-feira (29), em Brasília. Jerônimo afirmou que está atento aos desdobramentos da federação e pretende iniciar conversas com possíveis insatisfeitos dentro dos dois partidos.

“Eu não posso falar nem pelo PP nem pelo União Brasil. Houve, sim, duas conversas fortes com o presidente Lula. Aguardei para ver o que aconteceria. A disciplina partidária acontece. Se Lula selasse um apoio com os dois partidos, aqui nós teríamos que conversar sobre a real situação, porque temos dificuldades com a União Brasil. Mas, se viesse de cima um acordo de programa, teríamos que sentar e discutir”, explicou.

Segundo o governador, o cenário é mais desafiador na Bahia devido à liderança da União Brasil no estado. Por outro lado, ele considera que o diálogo com o PP está mais avançado.

“É muito mais difícil aqui na Bahia por conta de um dos líderes da União Brasil. Mas o PP já caminhou conosco. Os deputados do partido na Assembleia caminham conosco, o que facilita. Uma vez oficializada a federação, vamos aguardar qual será o movimento dos seis deputados. Espero que todos continuem na base. Se isso não for possível, veremos quantos permanecem. Fizemos o convite aos seis para que sigam alinhados na Assembleia e nas nossas caminhadas. Na política, se não der certo, a gente corre atrás para fortalecer a nossa ação. O mesmo vale para os federais”, concluiu.

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